PLANEJAMENTO FAMILIAR
SUS oferece oito opções de métodos contraceptivos
Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todas as
informações e métodos necessários para a mulher e seu parceiro decidirem
quando, como e se querem ter filhos. O planejamento familiar é um direito
assegurado pela Constituição Federal. Nos
dias de hoje, muitas mulheres optam por adiar os planos da maternidade e outras
fazem a escolha de não ter filhos. Para todas elas, o Sistema Único de Saúde
(SUS) oferece oito opções de métodos contraceptivos, para que ela possa
escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai ter
filhos.
O
Ministério da Saúde reforçou sua política de planejamento familiar aumentando o
acesso a vasectomias e laqueaduras, além da ampliação da distribuição de
preservativos e dos outros métodos contraceptivos. Atualmente, as mulheres em
idade fértil podem escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável
trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, pílula anticoncepcional de
emergência (ou pílula do dia seguinte), Dispositivo Intrauterino (DIU), além
dos preservativos.
De
forma geral, a pílula anticoncepcional e o DIU são os dois procedimentos mais
procurados pelo público feminino no país. Somente em 2010, o governo federal
adquiriu 49,3 milhões de cartelas da pílula anticoncepcional para distribuição.
Além disso, foram adquiridas 600 mil unidades de DIU no ano passado.
A
coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther
Vilela, explica que os centros de saúde precisam estar prontos para fornecer às
mulheres todas as informações necessárias sobre os métodos disponíveis. Segundo
ela, é preciso aumentar o acesso à informação, para que a mulher se sinta
segura na hora de fazer a sua escolha. “Hoje, nós estamos investindo muito no
acesso à informação correta para que as mulheres busquem os seus direitos
quando chegarem nos postos de saúde e para que elas lutem pelos seus direitos”,
afirma.
A
coordenadora ressalta que uma das estratégias do programa Rede Cegonha foi
implantar o teste rápido de gravidez nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com
isso, tanto a mulher que desejava engravidar, quanto aquela que não planejou a
gravidez, podem receber orientação adequada no momento do resultado. “Todos os
casos precisam de uma abordagem imediata para que ela tenha acesso aos cuidados
mais corretos e seguros”, ressalta a coordenadora.
Para
as mulheres e os casais que não desejam ter filhos, o Ministério da Saúde
oferece ainda vasectomia e laqueadura. A decisão por algum
destes métodos precisa ser bem pensada, já que são de difícil reversão. “Caso a
mulher queira fazer a laqueadura de trompas, ela é encaminhada para uma reunião
do planejamento familiar. Ela vai com o parceiro e os dois participam de uma
reunião onde definem os prós e contras da decisão. Como em alguns casos a mulher
só tem acesso à informação da laqueadura de trompas, na reunião, ela fica
sabendo de outros métodos que podem ser tão eficazes quanto, e podem ser menos
invasivos”, explica a coordenadora.